Os medos que por mim correm parecem ser de movimento perpétuo, nunca se eximem a parar, deixar de me contornar. Caio, desequilibrada, entorpecida em olhar meus próprios temores entrelaçados á minha frente. Em cada tombo observo-me, buscando forças para levantar. Enfraquecida, só não vejo-me mais perdida porque aprendi, com a vida, a manter-me erguida, levantar-me quando caída, e seguir em frente, não fingindo-me despercebida, mas desatando, ou pelo menos tentando desatar, aqueles nós de anteriormente.
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