Eu estava passando por um momento que não conseguia definir. Queria tudo e não havia coragem para nada. Não havia motivação, mas eu queria. E eu não sei se o que me deixava mais triste era não estar fazendo aquilo, ou não ter um motivo para tal, traduzindo, eu não sei se o que me deixava triste era eu não estar treinando meus primeiros acordes no violão, ou se era não ter por quem estar ansiosa para mostrar a causa de meus dedos calejados pelas cordas, se eu estava triste por não estar estudando mais, lendo mais, sabendo mais sobre várias coisas, ou não ter pra quem (especificamente, claro) chegar e conversar sobre tudo o que havia lido, aprendido. Estava mais ou menos assim, sabe?! E não que eu estivesse pensando que ter esses motivos seria a resolução de todos os meus problemas, ou o ânimo extremo do meu estado de espírito, pelo contrário, as vezes esses motivos nos dão é stress e deixam de ser motivos para ser provocadores deles. Acho que você me entende...
Eu sei, eu sei, eu tenho meus amigos, colegas, minha família, sou jovem ainda, vou a festas, gosto de me enturmar e fazer novas amizades nem sempre é difícil. Mas sabe quando você sente que precisa daquela amizade, daquela companhia na festa, daquela pessoa que de uma forma ou de outra passa a fazer parte de sua família, mesmo que seja só por um tempo? Pois é, acho que eu eu tô sentido falta disso, desses motivos, dessa amizade, desse amor, mas não qualquer amor, o amor daquele.
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