quinta-feira, 31 de março de 2011

sozinho, pequenininho


Olhos miúdos, lacrimejando à ausência do desconhecido. Estaria ele escondido? onde então estaria, que não conseguia encontrá-lo? Se é surpresa que pretende, aparece então de súbito, sem avisá-lo, obviamente, e faz meus olhos riem, e meu corpo todo rir, e se esquecer do passado, da carência do abraço, do beijo roubado, do olhar trocado, e simultaneamente, a presença do sozinho, do coração pequenininho, sem ninguém ao seu lado, sem nenhum cuidado.

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